Iaê?! Blz?!
Recife hoje vai parar! Tá, exagerei, Recife não vai parar, só os 500 convidados (não entendi os convidados, pois será pago, sei que tem alguns que são mesmos, ,mas acho que poucos) que irão ter a chance de viver uma noite na Idade média, vivendo os banquetes das cortes, com certeza será único e inesquecível.
Bom seu eu tivesse em Recife iria! Será? R$ 400,0 por pessoa? Fica a dúvida. Ahahahaha
Para quem nunca assistiu o filme: Vatel, um banquete par o rei. Fica a dica, aproveitem um bom filme.
A descrição do evento é do site de Gastro do DP
Um espetáculo é qualquer tipo de apresentação em que haja técnica,beleza e brilhantismo. Estes ingredientes com certeza não faltarão no evento gastronômico Vatel, um banquete na Veneza Brasileira, que o chef Douglas Van Der Ley e o produtor e cenógrafo baiano, Almir Pereira, promovem para um seleto público de 500 convidados, na próxima quinta-feira, na Oficina Brennand. É excepcionalmente instigante a disposição deste chef pernambucano em encarnar François Vatel, um célebre cozinheiro da corte de Luís XIV, criador do chantilly e autor de jantares históricos. Quem assistiu a Vatel, o filme, estrelado por Gerard Depardieu e ambientado no tempo dos castelos e dos grandes banquetes, tem a noção do que vem por aí.
Assim como o chef francês, a proposta de Douglas Van Der Ley é propiciar ao público desfrutar da gastronomia como entretenimento. “Será um grande show. Um banquete como na época da corte francesa. As pessoas poderão comer à vontade, do bom e do melhor. (…) Estou cuidando de tudo nos mínimos detalhes, como se fosse meu casamento”, compara.
Pormenores de fato não faltam num banquete, onde 2,5 mil quilos de açúcar ganham forma pelas mãos do chef, que concebeu torres e esculturas, além de fabulosos doces. A cenografia contempla um buffet móvel, com carros alegóricos em formato de árvores com doces e frutas glaceadas. Na mesa de 15 metros será servido o banquete preparado com a ajuda de uma comitiva de chefs estrelados - Jeff Colas, Aníbal (Biba) Fernandes, Joca Pontes, Kiko Selva, Madalena Albuquerque, Ed Campelo, Tatiana Bandeira, Armando Pugliesi, Cláudia Miau, André Falcão, Raline Aragão, Hugo Prouvot e ainda Yoshi Matsumoto, convidado especial do evento.
“O banquete começa com o tema água, com uma mesa preparada por Yoshi com a ajuda de Biba, repleta de sushis e sashimis de peixe, vieira, salmão defumado, enguia, cascatas de camarão, lagostas, enfim, toda sorte de animais marítimos. Passaremos pela terra, com os tubérculos, folhas, vegetais e frutas, uma cenografia de vegetais feita por André Saburó. Teremos ainda as montanhas, com caças diversas como cordeiro, javali, porco, patos, faisões, cordornas...”, explica Douglas. “Todos os chefs estão engajados e trabalhando para que tudo dê certo”. É, de certo, uma experiência única para ser vivida. (Mariana Lôbo)
OUSADIA EM TRÊS ATOS
Welcome drink
Este coquetel de boas-vindas tem como tema os pães brioches e suas variações, com canapés feitos com hadock, parma, foie grais, entre outras combinações que, segundo Douglas, passam por um processo de gelificação e outras técnicas de vangaura utilizadas no preparo e que conferem indescritível sabor aos quitutes. Os convidados serão recebidos com coquetéis de pro-secco misturados a frutas silvestres, como cerejas, lichias e pêssegos, entre outras, harmonizados com os acepipes feitos pelas mãos de Raline Aragão, Madalena Albuquerque, Pugliesi e Cláudia Miau. Um quarteto de cordas tocará repertório lírico para criar a ambientação necessária para o momento inicial, com desfile dos convidados que vestirão roupa de gala e máscara.
Banquete
A cantora lírica Anna Gelinskas fará junto ao quarteto de cordas um número especial para o evento. Trombetas anunciarão a hora do jantar, que terá início com um abre-alas composto pelos chefes convidados, que desfilarão com vestimenta de época e entrarão em cena acompanhados de pajens vestidos de bobos da corte. Estes desfilarão com bandejas personalizadas, levando até a mesa uma síntese do que será servido aos comensais. Os convidados deverão se acomodar em seus assentos ao som da orquestra para desfrutar de toda fartura que se pode ter ao alcance das mãos e da boca.
Doce espetáculo
Um buffet móvel, com cinco carros alegóricos, promete deixar o público de queixo caído. O primeiro deles terá forma de árvore com frutas glaceadas e releituras de bolos de noiva, homenagem à mãe de Douglas, a doceira Diva Suzana. Três carros com doces são dedicados aos quitutes pernambucanos, com uma grande variação de sobremesas da terra. O último carro trará algumas das melhores doceiras do estado, em homenagem às profissionais. Douglas criou ainda dois ambientes - um deles faz referência ao Barroco e ao Romantismo, o outro aos Jardins de Versailles, na França - com esculturas de açúcar. No fim da noite, show pirotécnico e pista de dança.
Serviço
Vendas exclusivas - 8253-7122
Para quem nunca ouviu falar de Vatel:
François Vatel (Paris, 1631 - Chantilly, 24 de Abril de 1671), foi um célebre cozinheiro e maître d'hôtel francês, a quem foi atribuída a invenção do creme de chantilly.
A idade de 15 anos ele começou a aprendizagem de confeiteiro com Jehan Heverard. Chegou à corte aos 22 anos, admitido como auxiliar do cozinheiro de Nicolas Fouquet, Superintendente do Tesouro da França e homem mais rico nessa época. Talentoso, ativo, organizado e extremamente ambicioso, Vatel em pouco tempo tomou o lugar de maître d'hôtel do Châteu de Vaux-le-Vicomte.
Ele tinha um único objetivo: provar a Luís XIV, o Rei-Sol, que era melhor que o mestre da cozinha real. Numa das primeiras tentativas, no dia 17 de Agosto de 1661, Vatel organizou uma festa de grande esplendor para inaugurar o fim dos trabalhos no castelo de Vaux-le-Vicomte e recebeu uma pequena multidão de 600 convidados da corte, a rainha mãe, Ana de Áustria e o soberano. Nos espectáculos utilizou as mais avançadas técnicas da época, com representações de peças de teatro
François Vatel voltou para a França e foi trabalhar como extraordinário "Mestre dos Prazeres e das Festividades" para Louis II de Bourban, o Grande Condé, no Châteu de Chantilly e là, Vatel batizou o seu creme com o nome do lugar.
Em abril de 1671 o Grande Condé encarrega então Vatel da maior tarefa de sua vida: promover três dias e três noites de festividades no castelo de Chantilly - serão convidados a passar um fim de semana de caça o rei Luís XIV e toda a nobreza com 3.000 pessoas.
No 21 abril 1671 desfrutaram, com muita pompa e suntuosidade, os espetáculos organizados por Vatel. Tudo correu muito bem até que, no jantar da ultima noite, não havia assados para todas as mesas. Estressado pelo erro de calculo, o Vatel passou a noite em claro, esperando os peixes para o dia seguinte, a Sexta-Feira Santa. Ao perceber que a encomenda não seria entregue, assim a versão oficial, Vatel suicidou-se em virtude do atraso do peixe, que ameaçou o sucesso de um dos jantares oferecidos a sua Majestade.
Sua morte foi tratada como uma tragédia nacional, principalmente depois que se soube que o peixe havia chegado e tudo não passava de um mal-entendido. O rei e a corte admiraram a sua atitude e continuaram os banquetes.
Dá para acreditar nisso?
Até a próxima, Um Abraaaaaaaaaaaaço
Com PERNAMBUCANIDADE
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