Iaê?! Blz?!
O grupo gestor do Fórum do Turismo Sustentável do Brejo paraibano está planejando a criação de uma rota gastronômica da região, que vai funcionar como um guia de bares, lanchonetes e restaurantes. Mas para que isto vire uma realidade, será preciso que os empresários locais despertem para o empreendedorismo. De acordo com Regina Amorim, gestora de Turismo do Sebrae Paraíba, para inclusão no guia, os empresários devem ser formalizados e filiados à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Paraíba (Abrasel-PB).
“É preciso melhorar o atendimento, ter mais noções do manuseio dos alimentos, mudar o visual da empresa, o que inclui logomarca e fardamento dos funcionários, e caprichar no cardápio”, explica Regina Amorim. Ela destaca que o empresário deve ter participado de, ao menos, um festival gastronômico regional e utilizar a marca da rota gastronômica. Sobre os benefícios, ela cita a assessoria do Sebrae, o apoio da Abrasel, a divulgação do guia na mídia e a participação em eventos de turismo ou específicos em gastronomia.
Vânia Galdino, presidente do Fórum do Turismo Sustentável do Brejo, destaca algumas características da gastronomia local atrativas aos turistas. “Em Alagoa Nova temos os pratos com galinha de capoeira, em Bananeiras temos pratos com Tilápia e, em Pilões, o diferencial é a banana. No Brejo é possível encontrar do sorvete de rapadura à galinha de capoeira à cabidela”.
Ela afirma que cada cidade também tem seu diferencial no artesanato, outro fator importante no turismo local. “Em Areia, Bananeiras e Alagoa Grande são feitas peças como bolsas e calçados com a fibra da bananeira. Já em Alagoa Nova temos os bordados em ponto cheio que são feitos nas peças de roupas de grifes paraibanas que trabalham com algodão colorido, como a Coopnatural e a Dfios, que exportam sua produção para países da Europa”.
Um dos grandes atrativos nos passeios turísticos é uma viagem no tempo às raízes da cultura paraibana, com visitas aos engenhos, onde são produzidas cachaça e cana-de-açúcar. “A região possui diversos engenhos, como o Serra Preta e o Engenho Novo e Beatriz, em Alagoa Nova, e o Triunfo e o Quati, em Areia. Nos engenhos há uma conservação da arquitetura antiga, de cômodos mostrando a religiosidade e a cultura do povo. Há até lojas de conveniência vendendo souvenirs, como doces feitos de cachaça”, diz Regina Amorim.
De acordo com ela, as visitas aos engenhos já estão consolidadas, pois fazem parte dos roteiros da civilização do açúcar, formatado pelos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O destino já é divulgado há alguns anos no Salão do Turismo. Conforme Vânia Galdino, nos passeios os turistas podem degustar a cachaça, comer rapadura e pratos típicos da região, além de dançar forró. “No engenho Serra Preta, por exemplo, será aberta uma pousada para dar mais conforto aos visitantes e incrementar ainda mais o negócio no local também”, adianta Vânia Galdino.
O Fórum de Turismo Sustentável do Brejo é formado pelo Sebrae, o Senac, a Companhia Paraibana de Turismo (PBTur), a secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba (Setde), o Banco do Nordeste, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e as prefeituras dos municípios de Alagoa Grande, Alagoa Nova, Areia, Bananeiras, Borborema, Guarabira, Pilões, Pirpirituba, Serraria e Solânea.
Pensando bem: Olha ai mais um estudo de caso que o Trade Turístico de Garanhuns e região poderia ir conhecer, estudar e copiar a fundo!
Até a próxima.
Abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaço
Com PERNAMBUCANIDADE
Nenhum comentário:
Postar um comentário