segunda-feira, 11 de julho de 2011

São Paulo, a cidade mais cara do mundo! Especial para @evelinealvarez

Iaê?! Blz?!



O sanduíche Big Mac é universalmente usado como um índice de carestia. Pois bem, ele custa US$ 3,79 em Chicago (EUA), o que equivale a R$ 6,06, e é vendido a R$ 9,75 em São Paulo.
Quem quiser Big Mac com fritas e refri em São Paulo vai desembolsar R$ 15,50, contra US$ 5, 59 (ou R$ 8,94) na metrópole norte-americana.
O câmbio usado em tais comparações é um dólar = R$ 1,60, o que garante com folga a comparação, pois o dólar está ainda mais baixo do que isso.
Na próxima quinta, dia 14, o caderno de Turismo da Folha vai publicar outras tantas comparações e mostrar que, em qualquer quesito, do Big Mac ao carro alugado, do restaurante rodízio à entrada de cinema, tudo aqui é mais caro do que lá.
Em São Paulo, onde comer fora está pela hora da morte, há contas que não contabilizamos, como estacionamento.
O Estapar da rua Antonio Bicudo, em Pinheiros, custa R$ 10 por hora. Quem fica duas horas e um minuto estacionado, desembolsa R$ 30.
Não é à toa que o brasileiro está viajando loucamente, comprando o que vê pela frente no exterior e que o déficit no ano passado _a diferença entre o que gastamos lá fora e o que os poucos turistas estrangeiros que para cá se dirigem despenderam_ foi superior a US$ 10 bilhões!
Mas há quem veja nos eventos que o Brasil vai sediar, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, uma saída mágica para "melhorar" (ou minorar) esse déficit bilionário e engordar nosso magérrimo desempenho receptivo.
O Brasil recebeu apenas 5,16 milhões de turistas estrangeiros em 2010 e, com isso, amarga um dos piores desempenhos mundiais no quesito atrair vistantes de outros países.
Pudera, além do câmbio irreal, temos políticos surreais no setor de turismo. E nenhum planejamento.
Chicago, que pleiteava Os Jogos Olímpicos de 2016, e que perdeu o evento para o Rio, aproveitou para melhorar sua infraestrutura turística e construiu o Millennium Park para atrair mais viajantes.
Já, no Brasil, nada ainda foi feito. Para ficar num exemplo, sabe aquele formulário que o turista preenche ao chegar num hotel?  Uma filipeta onde são pedidos dados como nome do hóspede, a idade, a nacionalidade, o meio de transporte utilizado, o número de dias de hospedagem e o propósito da viagem? Pois é, ele não serve para nada e não é tabulado.
Deveria ser usado para formular políticas de fomento turístico, mas é jogado fora quando o turista sai do hotel!
Ah, sim, não vamos ser injustos. Foi dito que o governo federal, que indicou dois políticos que não são do ramo para o Ministério do Turismo e da Embratur, não está, afinal, empenhado em 'planejar'.
Mas há algo sendo planejado, no caso, uma enorme maracutaia, que ainda deve passar pelo Senado, e que responde pela sigla RDC.
A tal sigla é codinome para "Regime Diferenciado de Contratações".
Segure sua carteira, caro leitor, essas regras "diferenciadas" deverão servir para que a necessária e premente reforma dos aeroportos do país, aliás precários, seja feita sem licitações.
Não é uma beleza?
No último dia 5 de julho, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), sr. Benjamim Zymler, disse que a RDC será "um excepcional avanço".
 Faltou dizer que será um 'avanço' no dinheiro que o contribuinte paga a título de impostos.
Aí sim, somos recordistas: pagamos impostos até dizer "chega"!
Mas será que vamos em algum momento dizer chega?  
Fonte: Folha.com
           
Pensando bem: Por essas e outras que não gosto de São Paulo!

            Até a próxima.

            Abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaço

            Com PERNAMBUCANIDADE

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