segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O dia em que fui barrado no Zanzibah ou como não gerenciar seu restaurante!

Iaê!? Blz?!

 

Esse post é apenas um desabafo de uma situação humilhante que passei no Zanzibah Choperia, aqui em Garanhuns. Que o atendimento era ruim lá eu já sabia, mas nunca pensei em passar uma situação com essa, nem mesmo lá.
Na sexta-feira, dia 05/08, meus pais resolveram me fazer uma visita, na verdade uma visita a Daniel. Quando meus pais chegaram aqui, meu pai queria tomar uma cervejinha pela cidade, como as aulas ainda não tinham começado, claro que fui com ele.
Depois de fazer um “TurBar” com ele por Garanhuns, ele pediu para tomarmos um chopp de “saidera” no Zanzibah, pois ele achou o lugar muito bonito.

      
E ai vamos abrir aspas antes de continuar a história: to devendo um post sobre o crescimento gastronômico de Garanhuns (novos bares e restaurantes, reformas, ampliações, mas fica para o próximo), e de todos esses bares e restaurantes o mais bonito e que enche os olhos, sem sombra de dúvida, é o Zanzibah Choperia e restaurante dele (não estou certo do nome, acho que é Abara).
Mas parece que ele faz questão de manter o pior atendimento da cidade e não querer investir na qualificação dos funcionários, acho que ele pensa que só a infra estrutura e localização dele são suficientes para fidelizar o cliente.
Já cansei de ir lá e não ser bem atendido, mas não faria um post sobre isso, pois atendimentos ruins, infelizmente, não têm apenas lá na nossa cidade, mas eles ganham fácil nesse ponto. Não quero relatar as vezes que tive que ir prá lá e isso aconteceu (meu post ficaria muuuuuuuito looooooongo).
E escrevi tive propositalmente, por ser um local que não frequento por livre e espontânea vontade há muito tempo, só vou quando é aniversário de alguém (e marcam lá, mesmo assim tem que ser alguém que eu gosto muito) ou quando tenho visita em casa e eles querem ir, pois passam por lá e a beleza do local atrai atenção e desperta a vontade de conhecê-lo.
E fora que não entendi a lógica deles, dividiu o bar e o restaurante, a cozinha é a mesma, os garçons estão no mesmo ambiente, mas você não pode pedir nada de um cardápio se tiver no outro espaço, como assim?

 

Agora sim, voltando à história: Mas nesse dia foi o cumulo, fui literalmente barrado, eu e meu pai, na porta no bar.
Só para ambientar eu estava de bermuda e blusa pólo e sandálias havaianas e meu pai também, a diferença é que ele estava de calça jeans e um casaco por cima.
Quando fomos entrar no Zanzibah Choperia, por volta das 20h45, o salão estava com algumas poucas mesas ocupadas, a senhora que se encontrava na porta do bar (acredito que a gerente!) colocou a mão no meu peito e perguntou para onde eu ia (eu bem ali na frente dela e como assim para onde eu ia?), falei para ela que meu pai não era da cidade e queria tomar UM CHOPP para conhecer o local, ela simplesmente disse que nós não poderíamos entrar, pois o salão estava reservado para uma festa.
  Fiz questão de repetir que meu pai não era da cidade e queria tomar UM CHOPP para conhecer o local, ela, sem tirar a mão do meu peito, disse que não poderíamos entrar, mas como meu pai queria conhecer, ainda me humilhei a 3º vez e falei de novo que meu pai não era da cidade e queria tomar UM CHOPP para conhecer o local, ela sem tirar a mão do meu peito (em momento algum ela tirou, impedindo mesmo nossa entrada) e disse que não podíamos entrar e se quiséssemos o chopp que fossemos para o restaurante, como se estivéssemos pedindo de graça.
  Dois detalhes importantes: 1 – o restaurante estava lotado e claro que não ia para lá depois desse tratamento, mesmo que tivesse mesa; 2 – na mesma hora que ela estava nos barrando outras duas famílias chegaram, em momentos separados, e ela nem perguntou “para onde eles estavam indo” acho que porque não tinha ninguém de sandália e porque pararam seus carrões bem na frente do bar.
  Não quero fazer confusão, entrar na justiça, refeição grátis, nada disso, apenas queria fazer esse post para mostrar minha indignação do modo como fui tratado, especialmente por estar com meu pai (que mora em Recife).
  Eles conseguiram acabar com nossa noite com o tratamento que nos deram. Espero que eles entendam que, em um bar e/ou restaurante, por mais na moda que ele esteja, é preciso qualidade no atendimento para que as pessoas queiram voltar, caso contrário o seu sucesso será momentâneo e passageiro.
 E minha última ressalva é para a Garçonete (na verdade, acho que hoje ela é a gerente dos garçons no bar: Paulinha. Pois é a única que salva o atendimento por lá. Parabéns Paulinha!

Atualização do Post: Deixa eu fazer justiça de algo que lembrei agora, também tem a garçonete Aline que atende bem.

Até a próxima.

Abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaço

Com PERNAMBUCANIDADE

11 comentários:

  1. Bem meu prezado não sou Advogado do Sanzibah e nem ao menos conheço o proprietário. Mas penso que posso explicar, naquele espaço, tem sim festas reservadas, e que são pagas ou compradas por esta pessoa que lhe barrou na entrada, acho que eles tem este direito de venderem/locarem/alugarem/emprestarem, seja lá o que for o nome....para promoverem Festas que são pagas e qualquer um tem o direito de ligar ou mesmo através da internet reservar uma mesa (talvez por isto, aquelas familias não foram barradas). Se o atendimento lá é falho, também concordo, tampouco gosto da comida, mas isto é nossa cidade. Soube que o SESC estará aprestando mais um serviço a cidade e a estes estabelecimentos, estará proporcionando cursos de barmen, carçons, etc..... Srá de bom alvitre que estes empresários enviassem seus funcionários para uma reciclagem, não acha...Desculp, mas achei que poderia desfazer o mal entendido..
    Saudações,
    Roberto.
    Nota: também tenho um Blog: www.agentecredenciado.blogspot.com feito aqui mesmo em Garanhuns.

    ResponderExcluir
  2. Fico triste em ler algo tão grotesco e abusivo. Bem verdade que o lugar é bonito e chama atenção de quem passa próximo ao local. Mas a sugestão como Advogada e amiga ex moradora de Garanhuns, é que em um caso desses seja comunicado ao dono do estabelecimento o acontecido, para que ele tome ciência da situação tomando duas precauções prioritárias:
    1º escolher bem seu quadro de funcionários;
    2º Instruir seus funcionários a não encostarem a mão nos clientes. Quanto a sua humilhação, fico triste em saber que em um lugar onde entra todo tipo de gente que poucos sabem o caráter e procedência, seja você barrado por está de chinelos... Espero que isso jamais aconteça comigo, pois o escândalo seria gigantesco, mas com certeza o dono não tem conhecimento do acontecido, pois quando o gato sai, os ratos fazem a festa. tudo de bom!

    ResponderExcluir
  3. Prezado Roberto, até entendo que eles reservem para festas e fique o espaço exclusivo para quem locou. O problema é o modo como as coisas são feitas.
    Poderia ter um banner, placa, cartaz, cartolina avisando. Segundo a pessoa poderia ter sido mais educada e não me impedindo de entrar colocando a mão no meu peito.
    Além do mais poderia ser um pouco compreensiva e ter tido que poderia entrar, já que estava com uma pessoa de fora da cidade, mas teria que sair rápido, pois teria essa festa em breve. Mas na hora que cheguei tinham umas 6 meses ocupadas e todas separadas, ou seja, não tava com cara de festa privada.
    Mas as regras são deles.
    Abraços

    ResponderExcluir
  4. Pois é Patricia, preferi não fazer nenhum tipo de escândalo na hora, afinal estava com eu pai e acho que não ia valer a pena.
    Mas em compensação fiz questão de dividir a história para que todos saibam e pretendo nunca mais voltar lá.
    abraços

    ResponderExcluir
  5. Fiquei Oo c/ essa história, realmente, eles têm todo direito de reservar para um determinado público - até pq é assim, também, q eles sobrevivem, mas como dito por Pessoas, deveria está explícito em ALGUM lugar que o espaço estava reservado. Ficamos tristes em saber de coisas como essa. =/

    ResponderExcluir
  6. Pois é Paulinely, esse é o motivo de toda a minha revolta. O modo como fu tratado.
    Esse lance das 2 famílias entrando foi o cúmulo, pois ai tive certeza que era algo comigo e com meu pai.
    E se tinham o espaço reservado, porque não me disseram com calma, se tinha algum couvert, não me proibindo de entrar com as mãos no meu peito e outras pessoas passando tranquilamente.
    Educação e bom atendimento é tudo para as empresas de A & B sobreviverem, não adianta ter a melhor comida ou ser o mais bonito, isso não vai fidelizar o cliente.
    Abraços

    ResponderExcluir
  7. Interessante o post. Acabei me identificando bastante. Durante o primeiro fim de semana do festival de inverno passei maus bocados tentando jantar em Garanhuns. Nesse restaurante, bar ou seja lá o que os proprietários achem que aquilo é, fiz um pedido juntamente com um grupo daqui de Caruaru que estava comigo. Foram 40 minutos de espera e quando fui até a gerência ele verificou que o garçom havia esquecido de fazer o pedido. Levantamos e fomos embora. O detalhe é que na mesma noite o mesmo já havia acontecido no Alforria. Saímos do Alforria chateados e fomos tentar comer nesse lugar aí. Agora aprendi... Quando for até Garanhuns para o FIG, levo uma marmita.

    ResponderExcluir
  8. Uma pena ler comentários feito esse do Igor Maciel, veja a ideia que os turistas levam da nossa cidade!
    Lamentável....´
    É preciso investir na mão da obra!
    Abraços

    ResponderExcluir
  9. Nunca fui, já tive vontade, mas depois dessa nem pretendo! Foi o fator HAVAIANAS q impediu a entrada de vocês, conheço o tratamento típico da maioria dos serviços de Garanhuns. BEM VESTIDO = BEM TRATADO. Tem tanta gente "bem-vestida" que deve até o c..! Como sua amiga e ex-aluna do curso de ADMINISTRAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS TURISITICOS apoio sua atitude e ainda ajudo a promover, estou fazendo um curso de Gestão de Pessoas e vou levar o que aconteçeu com vc como estudo de caso do quanto é importante a capacitação e a valorização do capital humano para não acontecer fatos lamentáveis como esse!

    ResponderExcluir
  10. Pois é Babi, valorização da mão de obra, está o ponto chave a se trabalhar
    abraços

    ResponderExcluir
  11. Dentre esses Guga, lamentavelmente as pessoas ainda se pegam a isso,em achar que bem vestidos são ricos. Acredito que pessoas realmente que tenham algo não precisam sair ostentando.Mas te falo que moro hoje em Fortaleza e aqui o atendimento deixa muito a desejar,pois se você entrar desarrumado em um bar aqui,demoram a te atender e ainda te tratam mau se reclamar do serviço. Estou acostumada com o mal atendimento de alguns lugares em Garanhuns, mas o seu caso foi algo extremamente chato e humilhante. Admiro sua calma e paciência com a situação. Fui uma vez nesse restaurante, dizer que fui mau atendida não fui, mas vi coisas ali que realmente me desagradaram, uma delas foi a bajulação dos garçons com políticos, enquanto passamos algum tempo pra trocarmos o balde de cerveja. Enfim Guga, as pessoas infelizmente acham que roupa de marcas e sobrenomes são sinônimo de ricos... Mas esquecem que os outros têm ouvidos e sabem exatamente quem são. sabemos também que alguns ali vivem apenas de status,esse que nem os têm mais. Alguns falidos, outros sem ter onde cair morto, mas como disse a Bárbara, Bem vestido= Bem tratado!Mas apenas na cabeça de pessoas fúteis e alienadas.

    ResponderExcluir